OS MESMOS DESTINOS
Letra: Benedito Braganholo.
Música: Juninho Caipira.
Vou contar uma história
Que eu conheci no passado
Eu ainda era criança
Mas na mente está gravado
Dois homens bem competentes
Tinham seus nomes honrados
João Barbosa e Fortunato
Dois caboclos respeitados
Saíram numa manhã
Com tempo, bem preparados
Foram pros lados de Minas
Pra fazer compra de gado
Fortunato no volante
Tomando todo cuidado
Voltaram ao anoitecer...
Negócio realizado
Tudo estava indo bem
Porém, algo deu errado
O destino dos dois homens
Na volta, estava traçado
Caiu uma forte chuva
Água por todos os lados
A ponte do Rio Carola...
A enchente tinha levado
Não sabendo do ocorrido
Foram passar do outro lado
O carro afundou no rio
E sumiu lá no banhado
E naquela escuridão
Tudo ali ficou calado
Só acharam no outro dia
Quando o rio tinha baixado
João Barbosa lá no carro
Com o pescoço quebrado
Fortunato rio abaixo
Pelas águas arrastado
E numa curva do rio
Ele ficou enroscado
No meio da galharada
Seu corpo estava gelado
Os moradores do bairro
Ficaram muito assustados
Famílias ali choravam
O momento amargurado
Levaram ao cemitério
Onde foram sepultados
Hoje eles moram com Deus...
No Eterno Reino Sagrado
Os personagens
(em breve)
Juninho Caipira
Juninho é filho do famoso cururueiro Nhô Chico, nome artístico de Francisco Fornazieiro, cantor e compositor piracicabano autor de mais de 300 composições, considerado um dos maiores nomes do cururu no país e falecido em 2015. Em seu repertório, o cantor mantém suas raízes e destaca os costumes do homem simples.
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